quinta-feira, 11 de maio de 2017

Prefeitura de São Luís inicia aulas do Curso de Educação Física Inclusiva

Com o desafio de inserir novas práticas inclusivas na disciplina de Educação Física ministrada nas escolas da rede pública municipal de ensino, a Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Educaç
ão (Semed) iniciou nesta terça-feira (9), o curso de Educação Física Inclusiva. Cerca de 30 educadores estão participando das aulas, que acontecem no Centro de Formação do Educador, na Escola Sagarana I, no bairro Alemanha.
O curso visa capacitar docentes para a prática do esporte e da Educação Física Inclusiva, inserindo ferramentas no planejamento das aulas. A ação viabiliza a utilização e a adaptação de recursos nas aulas práticas de Educação Física para a promoção de um aprendizado coletivo, dentro das capacidades e limitações de cada estudante, seja ele com ou sem deficiência.
O secretário Moacir Feitosa, titular da Semed, destaca o valor pedagógico da proposta do curso, que vem de encontro à política pública inclusiva assumida pela gestão do Prefeito Edivaldo que ampliou, nos últimos anos, a oferta de formações para os professores da rede na área da Educação Especial, bem como os espaços físicos nas escolas (salas de recursos) para o atendimento educacional especializado.
"Estamos trabalhando para cumprir as metas dos planos nacional e municipal de Educação, viabilizando programas e projetos, por meio de parcerias e mesmo de recursos próprios, que promovam uma educação de mais qualidade para os nossos estudantes dentro do que propõe a política educacional defendida pelo prefeito Edivaldo", assinalou Moacir Feitosa.
PLATAFORMA
Além de professores de Educação Física, o curso também oferece vagas para professores do ensino regular, gestores, e professores do Atendimento Educacional Especializado (AEE) da Semed. Eles participam das aulas, previstas para encerrar no mês de novembro. Num total de seis módulos, o curso tem duração de pouco mais de seis meses de aulas semipresenciais, com um encontro presencial por mês, às terças-feiras, das 14h às 17h30, sendo o restante do conteúdo ministrado por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) - uma plataforma digital criada pela Semed para a realização de cursos e outras formações.
"Pelo AVA, os professores em capacitação têm acesso a atividades dirigidas, vídeos, leitura de materiais didáticos e orientações para a produção de materiais que serão utilizados nos encontros mensais", explicou a coordenadora de Cursos da Semed, Teresa Cristina Castro Pinho, que também é uma das facilitadoras do curso de Educação Física Inclusiva.
Ela lembra que nos dois primeiros anos do curso (2015 e 2016) a Semed tinha uma parceria com o Instituto Rodrigo Mendes, por meio do projeto Portas Abertas, que viabilizou a formação de quase 60 educadores. "Este ano não foi possível dar continuidade à parceria, mas a Semed assumiu o compromisso de dar continuidade ao curso, em função da demanda já existente, destacando profissionais capacitados para facilitar o planejamento e desenvolvimento do conteúdo a ser ministrado nas aulas", observou Teresa Castro Pinho.
A outra facilitadora do Educação Física Inclusiva é a professora Jully Mourão, que já participou do curso no ano passado, obtendo um dos melhores resultados na aplicação do conteúdo que foi ministrado, com a construção do projeto Ginástica Rítmica Inclusiva, que foi premiado pelo Instituto Rodrigo Mendes. Além de facilitadora do curso, Jully Mourão dá aulas de Educação Física na Unidade de Educação Básica (U.E.B.) Rubem Almeida, no Coroadinho. "Pra mim é um grande desafio passar para os outros professores tudo aquilo que aprendi em sala de aula e coloquei em prática, obtendo resultados bastante significativos", afirmou a educadora.
A educadora física Nádya Fernanda de Abreu Duailibe, professora da U.E.B. Olinda Desterro, no bairro Vicente Fialho, e do anexo José Sarney da U.E.B. Maria Alice Coutinho, no Turu, é uma das cursistas que aguardava ansiosamente o início das aulas. "Fiz a minha matrícula no ano passado e até assisti às primeiras aulas do curso, mas não consegui concluir. Então me matriculei para este ano, pois creio que o curso de Educação Física Inclusiva vai ampliar meus conhecimentos. A minha expectativa é obter ferramentas para o desenvolvimento de um trabalho com mais qualidade, diferenciado, para atender à demanda crescente de estudantes com deficiência inseridos anualmente no ensino regular", declarou Nádya Duailibe.

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