file:///F:/Mito.html
Síndrome de
Procusto
Na mitologia grega, um gigante chamado Procusto convidava
pessoas para passarem a noite em sua cama de ferro. Mas havia uma armadilha
nesta hospitalidade: ele insistia que os visitantes coubessem, com perfeição,
na cama. Se eram muito baixos, ele os esticava; se eram altos, cortava suas
pernas.
Por mais artificial que isto possa parecer, será que não
gastamos um bocado de energia emocional tentando alterar ou
"enquadrar" outras pessoas de formas diversas, embora menos
drásticas?
Esperamos, com freqüência, que os outros vivam segundo nossos
padrões e ideais, ajustando-se aos nossos conceitos de como eles deveriam ser. Ou
então, assumimos a responsabilidade de torná-los felizes, bem ajustados e
emocionalmente saudáveis.
A verdade é que grande parte dos atritos que existem nos
relacionamentos acontecem quando tentamos impor nossa vontade aos outros -
quando tentamos administrá-los e controlá-los.
De tempos em tempos, em graus variados, assumimos
responsabilidades que não nos pertencem. Tentamos dirigir a vida das outras
pessoas, com a intenção de influenciar tudo, desde a dieta até a escolha de
roupas, decisões financeiras e profissionais. Tomamos partido e ficamos
excessivamente envolvidos, até encontramos ou criamos problemas onde não
existem para poder criticar e oferecer conselhos.
É preciso entender que ninguém muda até que deseje fazê-lo,
esteja disposto a mudar e pronto, para tomar as atitudes necessárias para
efetuar a mudança. E por este motivo que o resultado de nosso
"procustianismo" é, contudo, sempre o mesmo. Estamos destinados a
fracassar em nossos esforços para controlar ou modificar alguém, não importa o
quanto sejam nobres nossas intenções. E estamos destinados a terminar num
turbilhão - frustrados, ressentidos e cheios de auto-piedade.
E o que dizer das pessoas que tentamos orientar? Por outro
lado, mostramos falta de respeito por seus direitos como indivíduos,
privando-as da oportunidade de aprender através de suas próprias escolhas,
decisões e erros. Em resumo, nosso relacionamento com aqueles com os quais
declaramos nos preocupar profundamente torna-se desarmonioso e forçado.
Permita que os outros vivam sua vida, enquanto vivemos a
nossa - viva e deixe viver
O que é Caixa de Pandora:
Caixa de pandora é um mito grego que narra a chegada da
primeira mulher à Terra e com ela a origem de todas as tragédias humanas.
Na mitologia grega, Pandora foi a primeira mulher criada por Hefesto sob as
ordens de Zeus.
Essa história foi contada pelo poeta grego Hesíodo, que viveu
no século VIII a.C. De acordo com a obra, o titã Prometeu presenteou os homens
com o fogo para que dominassem a natureza. Zeus, o chefe dos deuses do Olimpo,
que havia proibido a entrega desse dom à humanidade, arquitetou sua vingança
criando Pandora, a primeira mulher. Antes de enviá-la à Terra, entregou-lhe uma
caixa, recomendando que ela jamais fosse aberta pois dentro dela os deuses
haviam colocado um arsenal de desgraças para o homem, como a discórdia, a
guerra e todas as doenças do corpo e da mente mais um único dom: a esperança.
Vencida pela curiosidade, Pandora acabou abrindo a caixa
liberando todos os males no mundo, mas a fechou antes que a esperança pudesse
sair. Essa metáfora foi a maneira encontrada pelos gregos para representar, num
enredo de fácil compreensão, conceitos relacionados à natureza feminina, como a
beleza, a sensualidade e o poder de dissimulação e de destruição.
Uma das várias versões deste mito indica que Pandora, uma mulher
de extrema beleza, foi enviada por Zeus para se casar com Epimeteu, que era
irmão de Prometeu. O presente de casamento era uma caixa que continha todos os
males, que ficou conhecida como caixa de Pandora, uma vez que esta não
conseguiu conter a sua curiosidade e abriu a caixa, libertando todos os males e
desgraças sobre a humanidade. Desta forma, os deuses se vingaram de Prometeu
por ter roubado o fogo dos deuses.
Uma outra versão é de que Pandora foi mandada por Júpiter,
com boa intenção, a fim de agradar ao homem. O rei dos deuses entregou-lhe,
como presente de casamento, uma caixa, em que cada deus colocara um bem.
Pandora abriu a caixa, e todos os bens escaparam, exceto a esperança.
O que é Mito:
Mito são narrativas utilizadas pelos povos gregos antigos para
explicar fatos da realidade e fenômenos da natureza, as origens do mundo e
do homem, que não eram compreendidos por eles. Os mitos se utilizam de muita
simbologia, personagens sobrenaturais, deuses e heróis. Todos estes componentes
são misturados a fatos reais, características humanas e pessoas que realmente
existiram.
Um dos objetivos do mito era transmitir conhecimento e
explicar fatos que a ciência ainda não havia explicado, através de rituais em
cerimônias, danças, sacrifícios e orações. Um mito também pode ter a função de
manifestar alguma coisa de forma forte ou de explicar os temas desconhecidos e
tornar o mundo conhecido ao Homem.
Mito nem sempre é utilizado na simbologia correta, porque
também é usado em referência as crenças comuns que não tem fundamento objetivo
ou científico. Porem, acontecimentos históricos podem se transformar em mitos,
se tiver uma simbologia muito importante para uma determinada cultura. Os mitos
têm caráter simbólico ou explicativo, são relacionados com alguma data ou uma
religião, procuram explicar a origem do homem por meio de personagens
sobrenaturais, explicando a realidade através de suas historias sagradas. Um
mito não é um conto de fadas ou uma lenda.
A mitologia é
o estudo do mito, das suas origens e significados. Alguns dos mitos mais
conhecidos fazem parte da mitologia grega, que exprime a maneira de pensar,
conhecer e falar da cultura grega. Fazem parte da mitologia grega os deuses do
Olimpo, os Titãs, e outras figuras mitológicas como minotauros e centauros.
Um mito é diferente de lenda, porque uma lenda pode ser uma
pessoa real que concretizou feitos fantásticos, como Pelé, Frank Sinatra, etc.
Um mito é um personagem criado, como Zeus, Hércules, Hidra de Lerna, Fênix,
etc.
Mito da Caverna
O mito da caverna possui vários outros nomes, como
"alegoria da caverna", "prisioneiros da caverna" ou
"parábola da caverna". Essa alegoria faz parte da obra "A
República", da autoria do filósofo grego Platão.
Nesta narração, Platão nos convida a imaginar uma caverna
onde dentro existem humanos que nasceram e cresceram dentro dessa mesma
caverna. Eles nunca saíram, porque se encontram presos no seu interior. Os
habitantes da caverna estão de costas voltadas para a sua entrada. Fora da
caverna, existe um muro alto que separa o mundo exterior da caverna. Os homens
existentes no mundo exterior mantêm uma fogueira acesa, e os ruídos que fazem
podem ser ouvidos dentro da caverna. De igual forma, as suas sombras são
refletidas na parede no fundo da caverna, e os seres humanos acorrentados, vêm
as sombras e pensam que elas são a realidade.
Em seguida, Platão pede que imaginemos que um dos seres
humanos acorrentados consegue fugir da caverna, subir o alto muro e
passar para o outro lado, descobrindo que as sombras que antes via, vinham de
homens como ele. Além disso, descobriu também a natureza que existia do outro
lado do muro. Platão discursa então sobre o que esse homem fará com essa nova
realidade e o que poderá acontecer se ele resolver voltar para a caverna,
contando aos outros que a vida que estão vivendo é na realidade um engano.
Poderá acontecer que os outros homens o ignorem completamente, ou no pior dos
casos, que o matem, por considerarem que ele é um louco ou mentiroso.
Através desta alegoria, Platão nos remete para a situação que
muitos seres humanos vivem, num mundo de ilusão, e presos por crenças errôneas,
preconceitos, ideias falsas, e por isso vivem em um mundo com poucas
possibilidades, assim como os homens na caverna.
Platão usou essa narrativa para explicar como o ser humano
pode obter libertação da escuridão com a ajuda da luz da verdade, falando
também da teoria do conhecimento, do conceito de linguagem e educação como
alicerces de um Estado Ideal. Contudo, é importante perceber que indíviduos que
procuram espalhar a luz e a verdade - como o homem que regressara à caverna -
são muitas vezes mortos. Esse foi o caso de Sócrates, que foi condenado à
morte, depois de ter sido acusado de corromper a mente dos jovens.
Mito de Narciso
Na mitologia grega, um dos mais famosos mitos é o de Narciso,
um jovem tão bonito que despertou o amor de Eco, uma bela ninfa. Narciso
rejeitou esse amor, fazendo que a ninfa ficasse destruída com a rejeição. Como
castigo, a deusa Nêmesis fez com que ele se apaixonasse pelo próprio reflexo no
rio, de tal forma que Narciso morreu afogado.
A LENDA/ MITO DE NARCISO
Na tradição
grega, o termo narcisismo designa o amor de um individuo por si mesmo. Esta
lenda, surgida provavelmente da superstição grega segundo a qual contemplar a
própria imagem prenunciava má sorte, e esta personagem foram tornadas celebres
por Ovídeo, na terceira parte das Metamorfoses. Transmitiu-se à cultura
ocidental por intermédio dos autores renascentistas.
Filho do
deus Céfiso, protetor do rio do mesmo nome, e da ninfa Liríope, Narciso era um
jovem dotado de uma beleza singular. No dia de seu nascimento, o adivinho
Tirésias vaticinou que Narciso teria vida longa desde que jamais contemplasse a
própria figura. Com a sua beleza atraio o desejo de muitas ninfas, entre elas
Eco, a qual foi repelida. Desesperada, esta ficou doente e pediu a Deusa Némesis
que a vingasse.
Narciso,
durante uma caçada, fez uma pausa junto a uma fonte de águas claras.
Olhando-as, viu-se refletido nas águas e supôs estar a ver outro ser.
Paralisado, nunca mais consegui desviar os olhos daquele rosto que era o seu.
Apaixonado por si próprio, Narciso mergulhou os braços na água para abraçar
aquela imagem que não parava de se esquivar. Torturado por esse desejo
impossível, chorou e acabou por entender que era ele mesmo o objecto do seu
amor. Ficou a contemplar a sua imagem até morrer. A flor conhecida pelo nome de
Narciso nasceu, então, no lugar onde morrera.
O que é Fábula:
Fábula é uma composição
literária em que os personagens são animais que apresentam
características humanas, tais como a fala, os costumes, etc. Estas histórias
são geralmente feitas para crianças e terminam com um ensinamento moral de
caráter instrutivo.
A fábula é uma narrativa em prosa ou poema épico breve de
caráter moralizante, protagonizado por animais, plantas ou até objetos
inanimados. Contém geralmente uma parte narrativa e uma breve conclusão
moralizadora, onde os animais se tornam exemplos para o ser humano, sugerindo
uma verdade ou reflexão de ordem moral.
A fábula teve a sua origem no Oriente, onde existe uma vasta
tradição, passando depois para a Grécia, onde foi cultivada por Hesíodo,
Arquíloco e sobretudo Esopo. Neste período o gênero ainda pertencia à tradição
oral. Foram os romanos, entre os quais sobressai Fedro, que inseriram a fábula
na literatura escrita.
Cada animal simboliza algum aspeto ou qualidade do homem
como, por exemplo, o leão representa a força; a raposa, a astúcia; a formiga, o
trabalho, é uma narrativa com fundo didático.
Quando os personagens são seres inanimados, forças da
natureza ou objetos, a narrativa recebe o nome de apólogo, que é diferente da
fábula.
As fábulas são normalmente transmitidas por pais,
professores, até políticos e figuras públicas, e estão em livros, peças de
teatro, filmes, e em várias outras formas de comunicação.
Em sentido figurado, a palavra fábula pode
significar mentira ou farsa. Ex: Não estamos mais namorando
porque eu descobri que tudo o que ela me disse não passava de uma fábula.
Fábulas mais conhecidas
Algumas das fábulas mais conhecidas são: a cigarra e a
formiga, a raposa e as uvas, a lebre a a tartaruga e o leão e o ratinho.
Os mais famosos escritores de fábulas são Esopo, Fedro e La
Fontaine. Este último, criou uma obra-prima intitulada "Fábulas", dividida
em 12 livros, onde o autor usa linguagem ágil e expressiva para analisar com
mestria a alma e a natureza do ser humano. Escritas em verso livre e publicadas
entre 1668 e 1694, as Fábulas contêm uma crítica lúcida e satírica à sociedade
do final do século XVII, mas podem ser aplicadas nos dias de hoje.
No Brasil o mais conhecido fabulista é Monteiro Lobato, autor
das fábulas "a coruja e a águia", "o cavalo e o burro",
"o corvo e o pavão", entre outras.
Síndrome de
Procusto
Na mitologia grega, um gigante chamado Procusto convidava
pessoas para passarem a noite em sua cama de ferro. Mas havia uma armadilha
nesta hospitalidade: ele insistia que os visitantes coubessem, com perfeição,
na cama. Se eram muito baixos, ele os esticava; se eram altos, cortava suas
pernas.
Por mais artificial que isto possa parecer, será que não
gastamos um bocado de energia emocional tentando alterar ou
"enquadrar" outras pessoas de formas diversas, embora menos
drásticas?
Esperamos, com freqüência, que os outros vivam segundo nossos
padrões e ideais, ajustando-se aos nossos conceitos de como eles deveriam ser. Ou
então, assumimos a responsabilidade de torná-los felizes, bem ajustados e
emocionalmente saudáveis.
A verdade é que grande parte dos atritos que existem nos
relacionamentos acontecem quando tentamos impor nossa vontade aos outros -
quando tentamos administrá-los e controlá-los.
De tempos em tempos, em graus variados, assumimos
responsabilidades que não nos pertencem. Tentamos dirigir a vida das outras
pessoas, com a intenção de influenciar tudo, desde a dieta até a escolha de
roupas, decisões financeiras e profissionais. Tomamos partido e ficamos
excessivamente envolvidos, até encontramos ou criamos problemas onde não
existem para poder criticar e oferecer conselhos.
É preciso entender que ninguém muda até que deseje fazê-lo,
esteja disposto a mudar e pronto, para tomar as atitudes necessárias para
efetuar a mudança. E por este motivo que o resultado de nosso
"procustianismo" é, contudo, sempre o mesmo. Estamos destinados a
fracassar em nossos esforços para controlar ou modificar alguém, não importa o
quanto sejam nobres nossas intenções. E estamos destinados a terminar num
turbilhão - frustrados, ressentidos e cheios de auto-piedade.
E o que dizer das pessoas que tentamos orientar? Por outro
lado, mostramos falta de respeito por seus direitos como indivíduos,
privando-as da oportunidade de aprender através de suas próprias escolhas,
decisões e erros. Em resumo, nosso relacionamento com aqueles com os quais
declaramos nos preocupar profundamente torna-se desarmonioso e forçado.
Permita que os outros vivam sua vida, enquanto vivemos a
nossa - viva e deixe viver
O que é Caixa de Pandora:
Caixa de pandora é um mito grego que narra a chegada da
primeira mulher à Terra e com ela a origem de todas as tragédias humanas.
Na mitologia grega, Pandora foi a primeira mulher criada por Hefesto sob as
ordens de Zeus.
Essa história foi contada pelo poeta grego Hesíodo, que viveu
no século VIII a.C. De acordo com a obra, o titã Prometeu presenteou os homens
com o fogo para que dominassem a natureza. Zeus, o chefe dos deuses do Olimpo,
que havia proibido a entrega desse dom à humanidade, arquitetou sua vingança
criando Pandora, a primeira mulher. Antes de enviá-la à Terra, entregou-lhe uma
caixa, recomendando que ela jamais fosse aberta pois dentro dela os deuses
haviam colocado um arsenal de desgraças para o homem, como a discórdia, a
guerra e todas as doenças do corpo e da mente mais um único dom: a esperança.
Vencida pela curiosidade, Pandora acabou abrindo a caixa
liberando todos os males no mundo, mas a fechou antes que a esperança pudesse
sair. Essa metáfora foi a maneira encontrada pelos gregos para representar, num
enredo de fácil compreensão, conceitos relacionados à natureza feminina, como a
beleza, a sensualidade e o poder de dissimulação e de destruição.
Uma das várias versões deste mito indica que Pandora, uma mulher
de extrema beleza, foi enviada por Zeus para se casar com Epimeteu, que era
irmão de Prometeu. O presente de casamento era uma caixa que continha todos os
males, que ficou conhecida como caixa de Pandora, uma vez que esta não
conseguiu conter a sua curiosidade e abriu a caixa, libertando todos os males e
desgraças sobre a humanidade. Desta forma, os deuses se vingaram de Prometeu
por ter roubado o fogo dos deuses.
Uma outra versão é de que Pandora foi mandada por Júpiter,
com boa intenção, a fim de agradar ao homem. O rei dos deuses entregou-lhe,
como presente de casamento, uma caixa, em que cada deus colocara um bem.
Pandora abriu a caixa, e todos os bens escaparam, exceto a esperança.
O que é Mito:
Mito são narrativas utilizadas pelos povos gregos antigos para
explicar fatos da realidade e fenômenos da natureza, as origens do mundo e
do homem, que não eram compreendidos por eles. Os mitos se utilizam de muita
simbologia, personagens sobrenaturais, deuses e heróis. Todos estes componentes
são misturados a fatos reais, características humanas e pessoas que realmente
existiram.
Um dos objetivos do mito era transmitir conhecimento e
explicar fatos que a ciência ainda não havia explicado, através de rituais em
cerimônias, danças, sacrifícios e orações. Um mito também pode ter a função de
manifestar alguma coisa de forma forte ou de explicar os temas desconhecidos e
tornar o mundo conhecido ao Homem.
Mito nem sempre é utilizado na simbologia correta, porque
também é usado em referência as crenças comuns que não tem fundamento objetivo
ou científico. Porem, acontecimentos históricos podem se transformar em mitos,
se tiver uma simbologia muito importante para uma determinada cultura. Os mitos
têm caráter simbólico ou explicativo, são relacionados com alguma data ou uma
religião, procuram explicar a origem do homem por meio de personagens
sobrenaturais, explicando a realidade através de suas historias sagradas. Um
mito não é um conto de fadas ou uma lenda.
A mitologia é
o estudo do mito, das suas origens e significados. Alguns dos mitos mais
conhecidos fazem parte da mitologia grega, que exprime a maneira de pensar,
conhecer e falar da cultura grega. Fazem parte da mitologia grega os deuses do
Olimpo, os Titãs, e outras figuras mitológicas como minotauros e centauros.
Um mito é diferente de lenda, porque uma lenda pode ser uma
pessoa real que concretizou feitos fantásticos, como Pelé, Frank Sinatra, etc.
Um mito é um personagem criado, como Zeus, Hércules, Hidra de Lerna, Fênix,
etc.
Mito da Caverna
O mito da caverna possui vários outros nomes, como
"alegoria da caverna", "prisioneiros da caverna" ou
"parábola da caverna". Essa alegoria faz parte da obra "A
República", da autoria do filósofo grego Platão.
Nesta narração, Platão nos convida a imaginar uma caverna
onde dentro existem humanos que nasceram e cresceram dentro dessa mesma
caverna. Eles nunca saíram, porque se encontram presos no seu interior. Os
habitantes da caverna estão de costas voltadas para a sua entrada. Fora da
caverna, existe um muro alto que separa o mundo exterior da caverna. Os homens
existentes no mundo exterior mantêm uma fogueira acesa, e os ruídos que fazem
podem ser ouvidos dentro da caverna. De igual forma, as suas sombras são
refletidas na parede no fundo da caverna, e os seres humanos acorrentados, vêm
as sombras e pensam que elas são a realidade.
Em seguida, Platão pede que imaginemos que um dos seres
humanos acorrentados consegue fugir da caverna, subir o alto muro e
passar para o outro lado, descobrindo que as sombras que antes via, vinham de
homens como ele. Além disso, descobriu também a natureza que existia do outro
lado do muro. Platão discursa então sobre o que esse homem fará com essa nova
realidade e o que poderá acontecer se ele resolver voltar para a caverna,
contando aos outros que a vida que estão vivendo é na realidade um engano.
Poderá acontecer que os outros homens o ignorem completamente, ou no pior dos
casos, que o matem, por considerarem que ele é um louco ou mentiroso.
Através desta alegoria, Platão nos remete para a situação que
muitos seres humanos vivem, num mundo de ilusão, e presos por crenças errôneas,
preconceitos, ideias falsas, e por isso vivem em um mundo com poucas
possibilidades, assim como os homens na caverna.
Platão usou essa narrativa para explicar como o ser humano
pode obter libertação da escuridão com a ajuda da luz da verdade, falando
também da teoria do conhecimento, do conceito de linguagem e educação como
alicerces de um Estado Ideal. Contudo, é importante perceber que indíviduos que
procuram espalhar a luz e a verdade - como o homem que regressara à caverna -
são muitas vezes mortos. Esse foi o caso de Sócrates, que foi condenado à
morte, depois de ter sido acusado de corromper a mente dos jovens.
Mito de Narciso
Na mitologia grega, um dos mais famosos mitos é o de Narciso,
um jovem tão bonito que despertou o amor de Eco, uma bela ninfa. Narciso
rejeitou esse amor, fazendo que a ninfa ficasse destruída com a rejeição. Como
castigo, a deusa Nêmesis fez com que ele se apaixonasse pelo próprio reflexo no
rio, de tal forma que Narciso morreu afogado.
Narciso é uma pessoa enamorada de si mesma e de fato, caiu no
erro de confundir-se com sua própria imagem no lago. O detalhe é que esse mito
não fala de um garoto em particular, mas sim de uma característica típica de
todo ser humano, seja bonito ou feio, novo ou velho. Para entender isso
precisamos antes entender o que é a paixão. A paixão é uma força de atração, um
magnetismo que em realidade nós projetamos sobre o objeto do encantamento. As
coisas pelas quais nos apaixonamos muitas vezes não tem todo aquele brilho, mas
nós depositamos nelas todo o brilho do mundo (nosso mundo) e então nos sentimos
fatalmente atraídos por elas. Na verdade, a pessoa apaixonada é a grande responsável
por isso, pois ela é quem se enamora e ao mesmo tempo a fonte geradora de todo
magnetismo depositado.
Quando uma pessoa se apaixona (e isso pode ser por uma outra
pessoa, por um objeto, ou por um ideal, não importa) o que ocorre é que a
pessoa se apaixona por um ideal que está dentro dela mesma e ela projeta sobre
o objeto de sua paixão. Na história de Narciso, acontece igual: ele se apaixona
por um reflexo que ele mesmo projetou no lago (símbolo do inconsciente,
representando também nossas energias criadoras/criativas, fonte daquilo que os
alquimistas chamavam de luz astral). Em outras palavras, sempre que estamos
apaixonados, estamos vendo um ideal projetado sobre a outra pessoa e não a
própria pessoa, a qual a gente vai ver um pouco depois que a embriaguez da
paixão diminuir (que, segundo estudos, pode chegar a durar até dezoito meses).
Quando a overdose de hormônios da felicidade diminui, a pessoa deixa de ver o
ideal e passa a ver o real e nisso muitas vezes é que vem a decepção, a
desilusão (observe-se a palavra, indicando que a ilusão se foi). Até aqui,
então, vemos que todos somos Narcisos, sempre buscando um lago para refletir
nossa própria imagem e dizer “que coisa linda!”
Porém, no mito, Narciso não fica só nisso por muito tempo.
Tão logo percebe que aquela paixão é impossível (é ilusória) ele resolve
morrer. Nos mitos, a morte associa-se à transformação, a deixar de ser o que se
é. E isso vem confirmado logo em seguida, quando de seu sangue brotam flores
brancas, as quais recebem o seu nome. As flores, nos mitos, geralmente
representam as virtudes da Alma ou o resultado da transformação. São brancas
porque fazem a percepção retornar à pureza, ao original, ao que realmente é.
Em síntese, encontramos no mito de Narciso muito mais do que
a figura do amor por si mesmo, mas o princípio da natureza humana de depositar
sua imagem, seu reflexo, em tudo que vê. No mito é abordado um lado da moeda,
que é a questão de lançar seu reflexo e apaixonar-se, mas isso deve-se ao fato
de que sua imagem era bela. Mas quantas vezes lançamos um reflexo tenebroso
sobre as pessoas e nada mais é do que nossa própria imagem que refletimos? Por
exemplo, a pessoa que está sempre mentindo: naturalmente, está sempre achando
que os outros mentem pra ela. O malicioso está sempre achando que estão
querendo enganar ele. O cobiçoso, sempre com medo que peguem o que é dele. O
irado está sempre achando que estão respondendo “torto” pra ele. O luxurioso
não pode ver um sorriso do sexo oposto que já fantasia onde aquilo vai
terminar. Enfim, basta pensar que se uma pessoa está usando óculos com lentes
vermelhas, tudo que ela enxergar vai ter uma tonalidade vermelha. Isso nos
mostra o mito de Narciso: tudo que enxergamos em um primeiro momento tende a
ser uma projeção de nosso mundo interior, que personificamos nas pessoas e
acontecimentos à nossa volta.
Para concluir, Narciso (agora podemos chamar de o herói
Narciso) mostra que é necessário matar a si mesmo, no sentido de renunciar a
essa visão distorcida, egoísta, tendenciosa, para que então surjam a visão
adequada, real, “pura”. E, para completar essa jornada de transformação,
precisamos aprender a olhar para dentro e enxergar essas pequenas distorções da
realidade.
MITO E FILOSOFIA
VEJA AGORA VÍDEOS COM AS HISTÓRIAS DOS DEUSES MITOLÓGICOS
ZEUS
MEDUSA
MINOTAURO
CICLOPES
HADES
QUIMERA
CENTAUROS
TESTE SEUS CONHECIMENTOS
1- O que é Mitologia?
2- O que é Mito?
3- Quais os povos que acreditavam em
Mitos?
4- Hoje em dia existem Mitos? Quais?
5- Comente sobre o Mito da Medusa.
6- Escolha um outro Mito e comente.
7- Para que serve o Mito?
8- O Mito é verdade ou mentira?
Justifique.
9- Existe relação entre
super-herói e Mito? Qual?
10- O que é uma tragédia?
11- Para os gregos o que era Tragédia?
12- Qual a relação entre teatro e
Tragédia?
13- Onde surgiu o teatro no mundo?
14- Você frequenta teatros? Quais?
15- Qual a importância de frequentar
teatros?
16-Muitas vezes o mito apregoa a predestinação. Isto é, as
coisas são assim porque houve um fato que determinou que acontecesse assim para sempre. Não muda. Você
percebe isto no mito de Prometeu e de Édipo? Justifique.
17-Alguns ditos populares referem-se a crenças de
predestinação ligadas aos mitos. Pesquise, converse, troque idéias , cite
alguns desses mitos e ditos
18-Conhecemos muitos mitos antigos, e hoje, temos alguns
mitos? Se houver, cite alguns
19-Procure, com a colaboração do professor de história, algumas
definições de história. Registre-se e comente com os demais colegas de sala de
aula sobre a definição do que mais gostou
20-Um dos mitos apresentados foi a Caixa de Pandora, para
explicar a origem dos males na humanidade. Encontre o um mito e exponha o
objetivo do mito pesquisado.
21-As fábulas são formas literárias que provocam muita
admiração e causam muito interesse, sobretudo nas crianças. Você conhece algumas fábulas de escritores brasileiros?
22-O mito de Prometeu
estabelece relação entre duas palavras:”Fígado” e “Eternidade” Já parou
para pensar sobre o motivo desta relação ? Quem sabe a disciplina de
Ciência pode ter uma explicação?
Vasculhando o baú de nossa história
Desenvolvimento.
As fábulas são muito úteis para desenvolver a imaginação,
como foram para os povos de ontem e de
hoje, sobretudo para as crianças .
Além de desenvolver a criatividade, as fábulas são
fontes inesgotáveis de exemplo de atitudes morais . Já o mito harmonizava o caos mental dos povos antigos e das pessoas simples , para ordenar e
explicar a origem de todas as coisas , inclusive do mal.
Esta atividade requer dois momentos:
Primeiro momento: Com relação às fábulas
1º Escolher uma fábula ou mito. Escreva na Primeira
coluna o Título da fábula
2º Na segunda coluna, identifique a questão moral ou pedagógica da fábula. Siga o exemplo:
.
Vasculhando o baú de nossa história
Desenvolvimento.
As fábulas são muito úteis para desenvolver a imaginação,
como foram para os povos de ontem e de
hoje, sobretudo para as crianças .
Além de desenvolver a criatividade, as fábulas são
fontes inesgotáveis de exemplo de atitudes morais . Já o mito harmonizava o caos mental dos povos antigos e das pessoas simples , para ordenar e
explicar a origem de todas as coisas , inclusive do mal.
Esta atividade requer dois momentos:
Primeiro momento: Com relação às fábulas
1º Escolher uma fábula ou mito. Escreva na Primeira
coluna o Título da fábula
2º Na segunda coluna, identifique a questão moral ou pedagógica da fábula. Siga o exemplo:
.
Título da fábula
|
Moral
|
O Corvo e a Raposa
|
Desconfie das
bajulações.Sempre alguém quer tirar vantagens
|
Segundo momento: Com relação ao mito
1º Escolha um fenômeno natural :Escreva na primeira coluna o
título do fenômeno
2º Na coluna do meio
relate a explicação mítica encontrada para este fenômeno
3º Na última coluna identifique a explicação cientifica ou natural do fenômeno.
Siga o exemplo.
Explicação mítica e explicação racional de um fenômeno natural
Fenômeno natural
|
Explicação mítica
|
Explicação
racional
|
Raios e trovões
|
Briga entre os
deuses
|
Descargas
elétricas do encontro entre nuvens
|
Comentário
Estas atividades forma difíceis de realizar?Comentários
Qual ou quais foram estas dificuldades?
Ajudaram a compreender o tema desenvolvido nesta Unidade?
Incitaram você a procurar conhecer mais sobre história, fábulas e mitos?
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