terça-feira, 21 de novembro de 2017

Atenção Alunos do 6º ano do colégio Novo horizonte: veja material de estudo, conteúdos para a prova de arte


     “Se você quer uma mudança permanente, pare de focar no tamanho de seus problemas e comece a focar no seu tamanho!” – T. Harv Eker, autor


    A LENDA DO REI ARTHUR, HISTÓRIA E SEUS FEITOS.
         Rei Arthur Foi coroado aos 15 anos, após a cerimônia do Gamo Rei, onde ganhou a Excalibur (sua espada mágica)Basicamente, ele era filho de um monarca bretão chamado Pendragon, que, depois de ouvir os conselhos de Merlin, decidiu confiar a educação do menino ao mago para evitar que a sua posição como futuro herdeiro do trono fosse descoberta e, portanto, sua vida pudesse ser colocada em risco.
Excalibur
Anos mais tarde, conforme o mago havia previsto o falecimento do Rei Pendragon deu início a uma feroz disputa pelo trono. Merlin usou sua mágica para cravar uma espada em uma rocha e espalhou a notícia de que apenas o verdadeiro herdeiro seria capaz de tirar a arma de lá. Todos aqueles que desejavam se tornar o novo Rei da Inglaterra tentaram extrair a lâmina da pedra, mas seus esforços foram em vão.
Então, um jovem desconhecido apareceu e conseguiu remover a espada da rocha com facilidade, provando que ele era o herdeiro de direito ao trono. Essa espada, como você deve saber, se chamava Excalibur , e o rapaz, Arthur, estabeleceu seu reino em Camelot, se casou com Guinevere e tinha uma série de cavaleiros — da Távola Redonda — ao seu lado, entre eles, seu grande amigo Lancelot.
De acordo com as histórias, o Rei participou de inúmeras batalhas contra os saxões e, juntamente com seus cavaleiros, tinha a importante missão de encontrar o Santo Geral, o cálice sagrado que teria sido utilizado por Jesus na última Ceia na . No fim, Arthur teria caído após lutar contra o traidor Mordred — e seu corpo teria sido sepultado em Avalon. A coisa toda é muito legal e impressionante, mas, será que existe algo de real em tudo isso?
Lenda ou realidade?

As incríveis histórias sobre o Rei Arthur e suas batalhas se tornaram tão disseminadas e populares que até hoje os estudiosos debatem se ele realmente existiu ou não. Os relatos situam a presença desse personagem entre os séculos 5 e 6, mas, na verdade, o único registro histórico da época das invasões dos anglo-saxões à Grã -Betanha não menciona nenhum monarca chamado Arthur.
Seu nome só foi aparecer séculos mais tarde, nos trabalhos de Nênio, um Nonge Galês que viveu no século 9 e escreveu a obra Historia Brittonum (História dos Bretões). Nos manuscritos, Nênio menciona uma série de batalhas nas quais Arthur teria lutado. Contudo, após analisar as informações nos textos sobre quando e onde os conflitos teriam acontecido, os historiadores concluíram que seria impossível que um único homem tivesse participado de todos eles.
O fato é que com o tempo outros autores se inspiraram nos textos de Nênio e começaram a escrever sobre o Rei Arthur — e suas façanhas e lendas começaram a se espalhar. A popularidade do personagem se estabeleceu de vez no século 12, graças ao trabalho de outro clérigo galês, Geoffrey de Monmouth, que escreveu a obra Historia Regum Britanniae (História dos Reis da Bretanha) e disseminou a maioria dos contos relacionados com Arthur.
De qualquer maneira, apesar de ninguém saber ao certo se realmente existiu um Rei Arthur, alguns historiadores não descartam a possibilidade completamente. Alguns estudiosos acreditam, por exemplo, que a criação do personagem lendário pode ter sido inspirada em uma porção de líderes que viveram na época das invasões à Grã-Bretanha.
Além disso, existem historiadores que, baseados em evidências históricas, apontam que existiu um líder militar romano que pode ter ajudado os bretões a lutar contra os saxões. No entanto, esse cara não foi nenhum rei, mas sim um general que travou suas batalhas no sul da Escócia e no condado de Northumberland, no norte da Inglaterra, e passou boa parte da vida em Strathclyde, uma das nove antigas regiões que pertenciam ao território escocês.


         SEGUNDO MOMENTO DA HISTORIA:SEM dragões ou princesas

 A Versão da Excalibur:
Conta essa versão que Uther Pendragon estava sendo perseguido por inimigos que lhe armaram uma emboscada e antes de morrer fincou a sua espada mágica numa pedra e disse que o próximo rei seria quem a retirasse desta pedra. Para satisfazer suas vontades de se transformarem em rei, todos os grandes guerreiros tentaram, e passaram a organizar torneios anuais onde o vencedor receberia a chance de tentar retirar a espada mágica da rocha. Arthur, nessa época, era criado por Ectório e era o seu filho mais novo (de criação) e ele, como acontecia na era medieval, era o Pajem de seu irmão mais velho Cai. Numa dessas batalhas Arthur perdeu a espada de Cai e quando viu a espada encravada na rocha retirou-a e levou-a  a seu pai. Neste momento alguns se ajoelharam e outro senhor, Ban da Bretanha, jurou Guerra ao bastardo. Começada a guerra, Arthur imobilizou Ban e pediu para Ban jurar fidelidade a ele. Ban disse que não juraria fidelidade a um rei que não tivesse ainda se tornado um cavalheiro de verdade. E Arthur, sem pestanejar disse: "Estás certo meu senhor, faça-me então cavalheiro e jure fidelidade ao seu rei." Diante disso, Ban não acreditando na coragem do jovem, tomou a Excalibur em suas mãos e fê-lo cavalheiro jurando-lhe fidelidade diante de todos os seus soldados. Assim, Arthur foi feito rei de toda a grande Bretanha.

A Versão das Brumas:
Igraine foi forçada por Viviane a se deitar com Uther para que ele lhe fizesse um filho. Depois disso, Arthur foi dado a Ectório para ser criado como um bastardo, visto que ele fora feito enquanto Igraine ainda era mulher de Gorlois da Cornualha, e isso não seria aceito por seus súditos. Quando Uther morreu, Arthur foi levado para Avalon para ser coroado de acordo com as celebrações do Gamo-Rei, e depois do ritual ele teve que se deitar com a Deusa incorporando o gamo, para com isso finalizar a sua coroação. Após a coroação, Arthur recebeu a espada mágica excalibur que tinha uma bainha confeccionada pelas mãos das sacerdotisas de Avalon, e seus símbolos significavam as mágicas que ela continha. Para a confecção dessa bainha, a sacerdotisa dava também seu sangue para a magia, e dentre outras mágicas, a bainha continha a proteção contra ferimentos e desmaios. Com essa espada e a bandeira do pendragon mantida como a bandeira do reino, Arthur conseguia que os povos antigos fossem seus aliados para o resto da sua vida. E não feria as tradições da Igreja Católica, uma outra forte aliada. Nesta cerimônia, Arthur jurou fidelidade aos preceitos da Antiga Religião.
         Os feitos do Rei Aethur foi inspirado nas aventuras dos  conquistadores da antiguidade. Sua popularidade começou na Europa com a publicação história dos reis escrito em 1136 pelo clérigo inglês Geoffrey de Monmouths.
        De quem estamos falando?
Alexandre e Carlos Magno
Os dois unificaram vários territórios, as outras novidades surgiram inspiradas nesses personagens
TÁVOLA  REDONDA
Era uma mesa em que Artur e seus cavaleiros se reuniam para contar suas façahas
Alexandre Magno o Grande  (356ª.C-323 a.C). Foi  Rei da Macedônia,considerado o maior líder militar da antiguidade. Aos 33 anos de idade seu Império envolvia o sudeste da Europa à índia
Mosaico antigo: Alexandre Magno e seu cavalo Bucéfalo, na Batalha de Isso (333 a.C.). Mosaico encontrado em Pompéia, na Itália, hoje no Museu Arqueológico Nacional, em Nápoles.
 Alexandre III Magno ou Alexandre, o Grande, rei da Macedônia, filho do imperador Fellipe II da Macedônia e  de Olímpia, princesa de Epiro, nasceu entre 20 e 30 de julho de 356 a .C, na região de Pella na Babilônia.
Alexandre, conquistador do Império Persa, foi um dos mais importantes militares do mundo antigo.
Na sua infância teve como tutor Aristóteles, que ensinou-lhe retórica e literatura, e estimulou seu interesse pelas ciências, medicina e filosofia.
No verão do ano 336 a.C., seu pai, Felipe II foi assassinado e Alexandre subiu ao trono da Macedônia, dando início à trajetória de um dos maiores conquistadores da História.
Alexandre destacou-se pelo brilhantismo tático e pela rapidez com que atravessava grandes territórios. Ainda que valente e generoso, era cruel quando a situação política assim o exigia. Cometeu alguns atos dos quais se arrependeu, como o assassinato de seu amigo Clito em um momento de embriaguez. Como político e dirigente, teve planos grandiosos. Segundo alguns historiadores, elaborou um projeto de unificar o Oriente e o Ocidente em um império mundial. Acredita-se que cerca de 30 mil jovens persas foram educados na cultura grega e em táticas militares macedônicas, sendo aceitos no exército de Alexandre. Ele também adotou costumes persas e casou com mulheres orientais: Estatira ou Stateira, filha mais velha de Dario, e com Roxana, filha do sátrapa Bactriana Oxiartes. Além disso, subornou seus oficiais para que aceitassem mulheres persas como esposas.
Alexandre ordenou que após sua morte,  as cidades gregas  lhe adorassem como um deus. Ainda que provavelmente tenha dado a ordem por razões políticas, segundo sua própria opinião e a de alguns contemporâneos, ele se considerava de origem divina.
Para unificar suas conquistas, Alexandre fundou várias cidades ao longo de seus territórios, muitas das quais se chamaram Alexandria em sua homenagem. Essas cidades eram bem situadas, bem pavimentadas e contavam com bom serviço de abastecimento de água. Eram autônomas, mas sujeitas aos editos do rei. Os veteranos gregos de seu exército, bem como os soldados jovens, negociantes, comerciantes e eruditos, se instalaram nelas, levando consigo a cultura e a língua gregas. Assim, Alexandre estendeu amplamente a influência da civilização grega e preparou o caminho para os reinos do período helenístico e para a posterior expansão de Roma.

Carlos Magno (742-814)-Considerado o pai da Europa

Antes de Magno, a Europa era dividida, ao sabor das guerras, em dezenas de pequenos reinos. 
Carlos Magno era habilidoso na política, na administração do seu território e exércitos, seu Império  era formado pelos atuais territórios da França, da Alemanha, dos países baixos, da Hungria, Itália e parte da Espanha
Carlos Martel e Pepino, o Breve, respectivamente o avô e o pai de Magno, já haviam iniciado um processo de anexação territorial e de centralização política para tentar melhorar o quadro.
Carlos Magno herdou a coroa e o papel de terminar essa tarefa e expandir o reino dos francos.Carlos Magno herdou de seu pai –Pepino, o Breve o trono em 771, iniciando a dinastia carolíngia.
Após a morte de Pepino em 768, Carlos e seu irmão Carlomano foram coroados reis, mas Carlomano morreupouco tempo depois, fazendo com que Carlos herdasse os três reinos francos da Austrásia, Nêustria e Borgonha, mais a Germânia.

Em 768, Carlos Magno, assumiu o trono e governou até 814. Realizou muitasconquistas, expandindo as fronteiras do império.
Carlos organizou o Império de maneira original. Procedeu à nomeação de onze delegados em territórios, espécie de províncias. A principal preocupaçãodo imperador foi a de estabelecer uma administração sólida e centralizada em todas as regiões.
Com isso Carlos garantiu a dependência entre poder central e nobreza. Porque parte das terrasconquistadas eram doadas à aristocracia que por sua vez tinha um compromisso de lealdade para com o rei..
As vitórias de Carlos Magno expandiram não só seu território mas também a fé católica sobre as outras religiões.
Sendo as suas maiores conquistas em 773 que derrotou os lombardos anexando em seu território o norte da Itália, em 778 , estabeleceu uma posse franca na Espanha e em 804 submeteu os saxões que haviam no norte do seu reinado.

O êxito de suas conquistas teve o apoio da igreja. Em 800, Carlos Magno recebeu do Papa Leão III a bandeira de Santo Sepulcro, sendo aclamado ‘’ imperador dos romanos’’. Pois Carlos magno declarou que seu império era Herdeiro e sucessor por direito do
Império Romano. 


Terceiro momento: História e ficção  (P.92)
A Lenda do Rei Arthur tem inspirações variadas, reivenções ao longo dos séculos, é um personagem de ficção, seus feitos surgiram da mistura de elementos de tradição oral e relato de escritores.
         No Século XII o Rei Arthur e seus companheiros ganharam fama, sua história adaptada de acordo com a visão dos Persas da época conquistou novos públicos, tornando-se mais populares. Hoje há novas versões em HQ,desenhos animados, filmes,etc.
         As inúmeras versões dos feitos criam idéias erradas sobre a época em que se passaram suas aventuras:A Idade Média na Idade .
         Entendendo a Idade Média
Nesse período , a vida era mais rural que urbana e o acesso  à cultura por meio da escrita ficou restrito a poucos indivíduos das classes dominantes. Esse período durou quase mil anos, estendendo-se  aproximadamente do século V ao XV.
Por outro lado, a falta de um poder político centralizado, como era o Império Romano, deu origem a inúmeras guerras que destruíram as colheitas, causando fome e doenças. Por outro, a chegada de vários povos, vindos de diversas partes do continente, e até mesmo da Ásia, possibilitou a lenta formação  de uma nova cultura  muito rica e interessante.
         Apesar dos problemas sociais e culturais do período, não é certo achar que, artisticamente falando, essa foi uma época  mais “Pobre” que as anteriores. Se os Egípcios desenhavam  de maneira direta,mas estilizadas (Simplificar uma figura dando-lhe aspecto decorativo; reduzir a linhas gerais: estilizar uma flor), ou se os gregos  aprenderam a representar  com perfeição o que viam.
         Os artistas da Idade Média expressaram com o seu trabalho, diferentes valores.
         o Mundo Medieval era extremamente religioso. A Igreja Católica era muito forte e poderosa, e seus membros bastante respeitdos. Era ela que ditava as normas que os cidadãos deveriam seguir. Por exemplo, a Igreja considerava o corpo a morada do espírito, portanto, ele não deveria ser exposto, e muito menos ficar nu, por isso os artistas não poderiam observar os corpos  de modelos para copiá-los nem os médicos podiam estudar anatomia por meio das análises dos corpos de pessoas mortas.
         Função dos poucos artistas da época
Os poucos artistas que existiam trabalhavam na construção de Igrejas, pintavam cenas bíblicas, esculpiam altares e entalhavam painéis que contavam a vida de Cristo e dos santos. Como quase todos eram analfabetos, a melhor maneira de conhecer as histórias bíblicas era observando as pinturas e escultura encontradas dentro das Igrejas.
SITUAÇÃO FINANCEIRA
         Além da temática  exclusivamente religiosa, os artistas europeus desse período não tinham muitos recursos para executar seus trabalos: Não era fácil encontrar tintas para as pinturas ou mármores para as esculturas. Entelhavam-se mais as pedras menos duras a madeira, e as  cores mais comuns eram  o azul, o dourado, alguns tons vermelho e o verde.
         OS FEUDOS
         Os artistas não produziam somente para  as igrejas,os donos das terras, conhecidos como senhores feudais, dispunham de melhores condições econômicas e podiam  construir fortalezas.Nelas havia uma torre mais protegida que servia como sua residência.
         Quando essas construções passaram a ser feitas de pedras, seu interior ganhou alguns cuidados, como tapeçarias ( para aquecer o ambiente) e esculturas dos santos protetores da família.
         Infelizmente, muitos desses trabalhos não chegou até nós,pois as guerras (daquela época ou dos séculos posteriores) destruíram muitas coisas.Ainda assim, hoje podemos encontrar em igrejas e museus algumas criações de artistas  medievais .Boa parte desse patrimônio foi preservada por pertencer a conventos e mosteiros.
         ARTE DAS IGREJAS
. Imagine cidade que eram pouco mais que um amontoado de ruas sujas e estreitas, com casas humildes. Nesse cenário simples o ponto de referência  que mais se destacava era uma grande  construção;A Igreja.
         Por causa do esforço de décadas ( séculos) que a comunidade local gastava em sua construção,ela era um motivo de orgulho. Afinal, aquele tempo gerava empregos e motivava boa parte da movimentação na cidade. A Igreja era o centro da vida medieval.
         Esse sentimento é algo que ainda hoje pode ser percebendo ( Embora em outra escala) em cidades menores, afastadas dos grandes centros, inclusive no interior do Brasil. Assim, se estudarmos essas construções será mais fácil entender a arte desse período.
         IGREJA-SIMPLICIDADE POR FORA
         As Igrejas chamada românicas refletem  o ideal dos cristãos:Serem simples por fora e rico em seu interior. Trata-se de grandes edificações de pedras rústicas, lembrando fortalezas, geralmente internamente, são enfeitadas com afrescos (pinturas feitas dobre a massa que cobre a parede) e mosaicos (desenhos feitos com pedras coloridas, como  em um quebra- cabeça enorme).
         Nessas obras, assim como na pintura egípcia a perspectiva era hierárquica: Quanto maior a importância do personagem, maior o seu tamanho. Cristo era sempre representado maior que os demais personagens em cena.
         As cores utilizadas eram chapadas, ou seja,não  buscavam representar volumes ou sombras. A escultura, por sua vez, fazia parte da arquitetura e do conjunto dos edifícios.

         Nessa época, apesar de raros, também eram confeccionados objetos de metais precisos, geralmente adornados com pedras coloridas e utilizadas nos rituais religiosos. Outra manifestação artística mito importante desse período eram as iluminuras, desenhos que enfeitavam os livros, copiados página por página pelos mestres copistas, em um longo e cuidadoso  trabalho.

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